Sábado Gabi foi daminha de casamento. Desta vez, o casamento da irmã do meu cunhado. Desta vez, entrando ao lado do primo Lucas, desta vez, cinco meses mais velha e muito, mas muito feliz com a roupa, a produção, o penteado, enfim, todos os preparativos para a festa.
Fizemos o penteado lá na mamãe. Colocamos um pouco de blush e gloss para iluminar o rosto. Ai, como ela se achou linda... E modesta.
A roupa era muito bonita e ela estava felicíssima de entrar com o primo na Igreja. Ao entrar no carro ela disse: "não posso me sentar para não amassar minha roupa de noiva".
Também estava feliz pelo fato de que a outra daminha era quase da idade dela e as duas se identificaram. Ficaram logo amigas e conversando animadamente.
O cerimonialista pediu para chegarmos o mais tarde possível, para esperarmos pouco e evitar aquele clima de ansiedade antes da cerimônia. Foi o que fizemos. Deu certo.
Eles entraram, sem chorar, sem gritar, sem rir, de mãozinhas dadas. Tudo bem que eles entraram meio tortos para um lado e que o primo saiu correndo depois que chegaram no altar, mas tirando isso foi muito lindo. Eu fiquei de um lado pro outro, observando o comportamento dela perto do altar. O pessoal do cerimonial foi bem legal, porque o tempo todo davam atenção a ela, brincava, conversavam, davam atenção na hora que precisava. O primo não quis sair da Igreja, mas ela saiu de mãos dadas com a amiga nova. Ficou impressionada com a chuva de pétalas no final. O olhar admirado dela foi a coisa mais linda de se ver.
E a festa....bem, a festa foi outro capítulo a parte. Eu, sabendo que ela dorme cedo, armei o esquema todo para ela ir mais cedo, deixei o motorista da noiva a postos para levá-la para casa quando o sono batesse. Que nada. Ela amou a festa. Fez pose para as fotos, comeu muito (ela é mesmo gulosa, não tem jeito): pastel de queijo, docinhos e ainda jantou. E no final do jantar, olhou para mim e disse: "vamos dançar, mamãe?"
Aí começou o show. Nunca tinha visto ela dançar tanto. Ah, como a filmadora fez falta...mas estes momentos não vou esquecer nunca. Ela dançou muito, mas muito mesmo. E queria dançar com a família toda formando uma roda, de trenzinho, rebolando. Avós, tivós, tios, o pai, eu e a babá cansamos mas ela nada de se cansar! Depois da meia-noite, eu já morta de cansada, tirei ela da pista de dança (com alguns protestos) e fomos para casa. Ela ainda animadíssima olhou para mim: "vamos brincar, mamãe?". Não, filha, vamos dormir que a noite já foi muito boa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!