sexta-feira, 21 de outubro de 2011

De viagem

Estamos, eu e maridão, de viagem marcada para amanhã. 12 dias, tudo devidamente esquematizado para Gabi não deixar de ir a nenhum evento, aula, etc. Ficará nestes dias em tempo integral, até porque o balé estará de recesso na semana que vem por causa do Festival (assunto para post de amanhã).
Quando eu disse para a Gabi que a vovó ia ficar lá em casa enquanto papai e mamãe viajavam, ela disparou: "Ela vai ser minha mãe? Obaaaa!"

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A difícil escolha das mães

Como é difícil trabalhar e deixar os filhos aos cuidados de outras pessoas. Nunca pensei que diria isso, mas hoje é assim que eu penso. Adoro trabalhar, adoro me sentir útil e sempre aprendo mais e mais com meu trabalho. Também não nego que preciso do dinheiro para ajudar nas despesas de casa, para comprar as coisas que gosto e sempre foi assim, desde que me entendo por gente.
Então, porque a angústia de deixar a Gabriela sozinha com babás que não confio? A pergunta já responde: porque não confio! Quando tinha pessoas boas ao lado dela, sentia confiança em trabalhar tranquila, em sair à noite, sem deixar, claro, de acompanhar tudo que se passa com ela e sem ser mãe dela.
Por outro lado, às vésperas de viajar, mesmo com a mamãe estando lá para me ajudar, me vejo super aflita, a ponto de quase querer desistir da viagem para poder ficar com ela.
Com o Pedro me preocupo menos, porque ele tem a Vânia. Enquanto eu puder contar com ela, sei que ele está bem.
Mas a Gabriela me deixa preocupada. Logo ela, aquela menina dócil e meiga, inteligente e perspicaz, sabida e esperta, me deixa assim com o coração na mão simplesmente porque não encontrei ainda alguém que cuide dela como eu gostaria.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O tempo integral

Durante muito tempo fui contra o tempo integral. Pelo menos para a Gabriela, achava que seria cansativo, que ela gostava muito de ficar em casa, que não era necessário.
Então, o tempo foi passando e as coisas foram mudando. Primeiro porque algumas atividades extra fazem com que ela saia de casa do mesmo jeito, como o balé e natação. Depois porque as constantes mudanças de babá, desde a saída da Mazé (foram quatro em cinco meses), deixaram a todos lá em casa desgastados. E porque não o tempo integral? Lá ela seria assistida por vários profissionais, com formação superior (e não formadas em ouvir forró e falar no celular), faria atividades extracurriculares com ótimos profissionais e deixaria a mim e ao maridão bem tranquilos em relação ao que ela faz durante o dia. E fomos atrás. Não foi muito simples. Inicialmente não havia vagas, tivemos que fazer uma reunião implorando pedindo à diretora que nos abrisse uma vaga. Esperamos uma semana pela resposta. Nesse meio tempo cogitamos até trocar de escola, caso não fosse aberta a tal vaga.
Mas, num ótimo dia, com planetas e estrelas conjugados em nosso favor, conseguimos a vaga! E fizemos a matrícula com a certeza de que ela estará muito bem entregue, em paz e feliz.
Amanhã será o primeiro dia, serão três vezes por semana, os outros dois dias ela vem para casa fazer balé.
Espero que seja o início de uma nova parceria, que renda muitos bons frutos!
Boa sorte, minha filha, mamãe está do seu lado!
Ela está felicíssima, porque tem vários amigos da sala que permanecem para o tempo integral!