segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Viagem para Sorocaba

Viajamos na quinta-feira para Sorocaba, para assistir à primeira comunhão do nosso afilhado e primo da Gabi, David. Saímos à tarde, voo com escala em Brasília e pousando em Campinas, o motorista nos esperaria lá e nos levaria para Sorocaba. Beleza.
Gabi super comportada e curiosa com tudo. Os porquês pipocando a toda hora. Porquê? Porquê? Porquê, mamãe? Como ela não tinha dormido depois do almoço, resolvi dar o velho e conhecido anti-alérgico para "aumentar o sono" e ela poder descansar. Dito e feito. Quando decolamos de Brasília ela já estava dormindo. Ainda  bem. Nosso voo não conseguiu pousar em Campinas e teve que arremeter, ou seja, abortar o pouso. Confesso que tive medo. Muito. Vendo minha princesa dormindo tranquilamente naquele avião balançando pra caramba, tive medo. E ainda mais porque pensei no meu bebê que estava em casa, sem a gente. 
Maridão não estava com medo a princípio, mas depois que o avião arremeteu, começou a se preocupar também. O piloto resolveu que ia pousar em Guarulhos, porque a chuva não ia permitir pouso seguro em Campinas. Pousamos sãos e salvos, graças a Deus. Só que o piloto resolve que vai voltar pra Campinas, porque milagrosamente as condições melhoraram. Aí tivemos mais medo ainda. Descemos do avião com mais um monte de gente que não quis arriscar. O problema foi que as malas voaram para Campinas, pois a Gol não quis perder tempo procurando mala de quem não queria reembarcar. 
Resultado: tivemos que dormir em Guarulhos, sem mala, sem roupas, sem jantar, nada. Coitada da Gabi, que teve que dormir com a roupa que estava. Como estávamos muito cansados, dormimos os três de roupa e tudo, cansados e numa cama bem apertada de um hotel qualquer perto do aeroporto. Mas como família sempre ajuda e protege a gente, um motorista foi nos buscar para levar para Sorocaba, enquanto alguém ia buscar as malas em Campinas.
Chegamos a tempo de ir pro aniversário do Ni. Um aniversário bem divertido para as crianças. Após a aula, um microônibus leva as crianças pro Buffet, onde elas almoçam e ficam lá até quatro da  tarde, sem babá, sem pais e com muita diversão. Gabi adorou! Brincou muito, com muita liberdade, com os primos e com a gente. De adulto mesmo, só os tios, os pais e avós do aniversariante. Achei ótimo.
Depois da festa, passamos o resto do dia em casa, arrumando as coisas pro almoço após a Comunhão e pedimos uma pizza deliciosa. Programa melhor não há.
No sábado, as mulheres foram a São Paulo, enquanto os homens passaram o dia em Sorocaba. Que dia proveitoso! Fomos para a Daslu, que eu não conhecia. Achei muito bonita e chiquérrima, apesar de um pouco decaída depois dos escândalos. Fomos almoçar no restaurante do Olivier Anquier, L´Entrecot de ma tent. Com um detalhe: o próprio Olivier nos recebeu no restaurante. A comida é uma só: filé com fritas, mas muito chique e delicioso, claro. De sobremesa, mousse de chocolate. Delícia. Gabi comeu bem e estava se divertindo muito com a prima Isa. De lá, fomos pro Pátio Higienópolis, fomos ver a decoração de natal. Gabi AMOU! Andamos de carrossel do Papai Noel, ela participou de uma oficina de biscoitos de natal. A decoração estava linda mesmo. Depois disso, voltamos para Sorocaba e fomos todos comer hambúrguer com fritas no Columbia. Como ela tinha dormido na viagem de volta, estava com a corda toda. Brincou, comeu, cantou, uma farra completa com os primos e a Cicia!
No domingo, o grande dia. David super compenetrado, família feliz, casa da cunhada linda, comida deliciosa, espumante gelado, primos brincando. No final do dia, só nos restou mesmo nos arrumar para voltar. Dessa vez sem atrasos. Ainda bem.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Assim como eu sou!

- Gabi, você quer fazer balé?
- Não, mamãe?
Tento argumentar, dizer que balé é legal, que tem uma amiguinha que vai fazer também, etc. E nada.
- Mas, Gabi, o que você vai querer fazer então?
- Nada, quero ser do jeito que eu sou!
E tem argumento pra uma coisa dessas???

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Divagando sobre a felicidade....também!

Como eu gostei muito do post da Lu, resolvi me apropriar do tema e falar um pouco da busca da felicidade. 
Quando eu trabalhava na empresa de consultoria e era solteira, viajava muito e tinha muitas milhas voadas. Ia a inúmeros congressos, ganhava bem demais e gastava só comigo. Ficava cerca de metade do mês viajando, participando de projetos importantes e conhecendo pessoas interessantes. Tinha tudo que queria, a não ser um amor e uma família.
Logo que comecei a namorar o hoje maridão, coincidentemente ou não (ou para quem acredita em destino), as viagens diminuíram muito e minha vontade de ficar mais em Fortaleza aumentou proporcionalmente a meu desinteresse em procurar projetos e congressos fora daqui.
Veio a gravidez da Gabi, o noivado, casamento, mudança, família, tudo ao mesmo tempo agora. E foi muito bom, porque ainda na transição da consultoria para o emprego fixo de agora, tive tempo de curtir a gravidez, acompanhar de perto a obra da casa nova, de ter nossa lua-de-mel tranquila, de me dedicar.
Depois que a consultoria chegou ao fim, apareceu o novo emprego fixo, sem preocupações com ter que conseguir projetos, nem receber pagamento dos clientes, com salário fixo e caindo na conta sem atrasos. Com isso, vieram também os horários rígidos, o ter que dar dois expedientes, a distância trabalho-casa, prazos e outras coisas inerentes aos empregos assim.
Apesar da tranquilidade deste emprego, o tempo com os filhos diminuiu muito. Hoje me vejo correndo na hora do almoço, ficando cerca de meia hora só em casa, pra correr e voltar pro trabalho. E me vejo também saindo antes do horário para poder ver o Pedro antes dele dormir, porque com o trânsito e o soninho dele cedo, mal o vejo durante a noite....
Estas coisas são assim, por um lado estou todos os dias com eles, mas, por outro lado, por poucas horas do dia. Entretanto, fazendo o mesmo balanço que a Lu fez, não poderia neste momento abrir mão do meu emprego para ficar com eles, pois preciso do dinheiro para a educação deles e para manter nosso padrão de vida. Também não acho justo parar de trabalhar, pois estudei tanto e batalhei para chegar onde estou. Claro que ficaria mais feliz com um emprego de menor carga horária, mas me sinto feliz por trabalhar na minha área, sendo aqui nesta cidade onde há tão poucas oportunidades.
Então posso dizer que me sinto feliz, porque conquistei várias coisas importantes, minha família principalmente, e hoje não me imagino mais sem eles.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Novos medos

Desde que nós voltamos de Orlando, Gabi tem tido dificuldade de dormir sozinha no quarto. Na viagem, claro, ela dormia com a gente no quarto e, desde o primeiro dia, ela pediu para deixar alguma luz acesa no quarto, pois não queria ficar no escuro. Pensei que era costume dela, porque no quarto tem duas luzinhas (do ar-condicionado e da TV) que ficam acesa e não deixam o quarto muito escuro. Até aí tudo bem.
Só que ela, que sempre dormiu muito depois do almoço, agora dorme pouquíssimo e, o que é pior, acorda chorando muito. Às vezes, entramos no quarto para que ela durma novamente, mas muitas vezes ela não consegue mais dormir. Perguntei a ela o que estava acontecendo, ela me disse que tem medo de ficar sozinha. Realmente, se alguém ficar com ela no quarto, ela dorme bem. Quero tentar resolver esta questão, porque não a quero com medo do quarto ou de ficar sozinha. Pedi a babá que ficasse com ela por uns dias, para pelo menos ela recuperar o tempo de sono, que está tão curto. Quem sabe se ela passar a dormir mais tempo, ela acorde menos assustada. Na viagem ela dormia muito pouco tempo, em relação ao que ela dormia em casa. Vamos ver se esta tática funciona.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Porquê? Porquê? Por que tanto porquê?

Gabriela definitivamente entrou na fase do porquê. Acho que percebemos mais na viagem, porque realmente era muita informação nova que mereciam muitos porquês. E de lá ela voltou assim, cheias de porquês!
É tanto porquê que nem consigo dar conta às vezes. Tem horas que eu digo: Gabi, eu não sei. E ela, inconformada: mamãe, só me diga porquê. E enquanto eu não der o porquê, nada feito.
Hoje, no carro:
- Mamãe, porque o sol aparece todo dia?
- Para iluminar nosso dia.
- E o sol tem luz, mamãe?
- Tem sim.
...pausa para pensar
- E porque o sol vai embora? 
- Porque ele vai descansar, aí chega a lua.
- Eu não gosto do escuro, eu gosto do dia.
...
Ela tem um CD com músicas com o nome dela, que ganhamos antes dela nascer. A música dos porquês sempre foi minha preferida, e agora ainda mais. Alguns versinhos:
Porquê?
Porquê? 
Porquê tanto porque?
Porque a Gabriela tanto quer saber porquê?

Conversa de amigas

Ontem fui jantar com minha turma dos tempos de colégio. Já faz alguns anos, nem sei mais direito como nem quando, reunimos algumas amigas do colégio e prometemos nos encontrar pelo menos uma vez por mês. Claro, nem sempre cumprimos, mas posso e me orgulho de dizer que a frequência e a nossa constância nos encontros superaram minhas expectativas.
Como estávamos conversando ontem, é super interessante encontrar com pessoas que hoje têm vidas tão diferentes das nossas e que, mesmo assim, são tão queridas. Nossos encontros, pelo menos para mim, são super esperados e sempre muito divertidos. Sempre abordamos temas dos mais variados, das lembranças do colégio que rendem boas risadas às escolhas de vida, filhos, maridos, babás, etc....
Ontem nosso principal tema foi a escolha do colégio. Como temos na turma uma futura psicanalista, estudiosa pra caramba, vemos a preocupação super forte dela em escolher uma escola com a proposta mais inovadora, no sentido de formar uma pessoa e não somente um número nos resultados do vestibular. A conversa começou com a nossa outra amiga contando sobre a decisão de tirar o filho dela do atualmente mais caro e conceituado colégio daqui para o nosso bom-e-velho-colégio-tradicional-onde-estudamos-a-vida-quase-toda. Muito observadora e atenta ao desempenho do filho (principalmente quando ele tira notas muito boas, segundo ela), ela foi percebendo deslizes e derrapagens do colégio, culminando no cúmulo da professora de português que não sabia escrever a palavra oxítonas (oquisítonas.....).
....
Enfim, mesmo fugindo ao tema do blog, esses encontros fazem um bem danado à mamãe aqui! Sempre muito bons, divertidos, leves e ao mesmo tempo instigantes, pois nos fazem pensar sempre que outros pontos de vista e outras formas de ser feliz existem, ali tão próximo e em pessoas tão amadas!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A viagem - parte 3

Dia 7 - Universal
Saímos novamente cedinho porque tinha muita coisa pra ver. Ainda bem. Porque chegamos com o parque tranquilão, sem quase ninguém. Era tão cedo que nem as atrações infantis estavam abertas, então aproveitamos e fomos nas atrações de adulto, revezando eu e o maridão. A Gabi teve medo do brinquedo do Tubarão, ela coloca a mão na boca e fica toda tremendo, mas a deixei mais tranquila quando disse que a mamãe ia protegê-la e comecei a brincar dizendo que eu ia pegar o tubarão e não ia deixar que ele a pegasse. Enfim, disfarçamos para que ela não tivesse mais medo. Depois que saímos, ela viu aquele tubarão enorme pendurado, aproveitamos para tirar fotos e ela foi ficando bem corajosa em relação a tubarões....
Quando abriram as atrações para a Gabi, fomos aproveitar tudo: E.T., Barney, montanha-russa do Pica-Pau, Shrek. Ela ficou super curiosa com tudo, acho que estes brinquedos mesmo sem ser Disney, aguçaram muito a curiosidade dela. Foi um dia inteiro me pedindo pra contar a história do E.T. e do Shrek, misturando com Tubarão. Foram três dias repercutindo estes brinquedos.
Como tinha acabado de inaugurar no parque Island of Adventures os brinquedos do Harry Potter, disse pro maridão que eu TINHA que ir, afinal fã que é fã (sim, eu sou fã do HP), não podia deixar de ver! E fomos. Agora enfrentamos dois problemas: as filas e o calor. Sem dúvida, o pior foi o calor. Já era uma da tarde e o sol estava castigando. Gabi não resistiu e dormiu depois de tomar um sorvete refrescante e muita água. Nós começamos a caminhar em direção ao HP e fomos vendo a multidão que lá estava. Sem brincadeira, 80% das pessoas do parque estavam aglomeradas no mesmo local. Loucura. A única coisa que consegui foi tirar fotos! Nem a cerveja de manteiga consegui provar, porque a fila estava ENOOORME. Fiquei decepcionada, porque enfrentar fila no calor é de matar. E desiti. Fiquei com pena do maridão e da Gabi. Entramos e saímos do parque com a Gabi dormindo. Mas valeu pelas fotos.
Fomos embora cedo para o local mais agradável de Orlando neste horário de calor: o shopping! Almoçamos no Califórnia Grill, do Millenia, que logo a Gabi deduziu que pertencia à Barbiesereiaquesurfa por causa do estilo californiano-surfista. E ela adorou a comida: massa a bolonhesa. E nós adoramos a pizza chicken barbecue. Delícia. Depois disso, ainda passamos pelo Target e Toysurs. E fim de dia, cansados, mas bem alimentados e com um dia bem divertido.
Dia 9 - Magic Kingdom
Dia de voltar ao melhor parque! Chegamos bem cedo novamente, desta vez vimos até o Mickey abrindo o parque na entrada, com todos os personagens principais. Nosso objetivo era curtir a Toontown, com a Casa da Minnie, do Mickey e autógrafo e fotos com os personagens. E cumprimos tudo! Tiramos foto com as fadas, Sininho, Bella, Bela Adormecida, Cinderela, Mickey e Minnie! Gabi amou as casas, amou tudo. Ainda fomos no brinquedo do Toy Story e na corrida de carros. Nisso tudo, já era hora do almoço. Nossa dieta da batata frita continuava bombando. Então fomos de batata frita! Esperamos a hora do show no castelo e a parada Move it! Shake it! Celebrate it! Amamos! Foi a única que a Gabi dançou, brincou e curtiu mesmo! Depois, aquele velho e conhecido soninho. Hora de ir embora e descansar um pouco no hotel.
De lá, fomos dar uma volta de carro e jantamos no Dennis´s, que confesso achei o pior jantar, muito pesado e gorduroso.
Dia 10 - Volta pra casa
Nosso voo era só às oito da noite. Então tínhamos o dia todo para passear. Depois de fechar as malas e deixar tudo arrumado, fomos tomar café da manhã no Boardwalk, que é uma espécie de calçadão de vários hotéis Disney, onde tem restaurantes, um lago, bicicletas para alugar, enfim, é um lugar agradável. Tomamos café, caminhamos, tomamos um solzinho saudável. Depois que o sol começou a esquentar demais, hora do shopping! Fomos na loja Sony pra ver emails, já preparando o espírito para voltar a trabalhar. Almoçamos no Cheesecake Factory, com uma deliciosa cheesecake de red velvet, uma espécie de chocolate vermelho.
Voltamos pro hotel, descansamos um pouco, nos arrumamos e rumamos pro aeroporto. O aeroporto de Orlando é super organizado, devolver o carro foi super fácil e prático. Fizemos check-in tranquilamente e esperamos a hora do embarque. Gabi chorou muito na hora do raio-X, porque a boneca teve que passar por ele seperada dela. Foi um chororô. E, claro, a segurança americana não alisou com nossa princesa. Regra é regra. Voo saiu na hora, viajamos com Rubinho e Felipe Massa no mesmo avião, alfândega tranquila, conexão, tudo nos conformes.
Chegar e matar saudade do nosso pequeno grande Pedro foi demais.
Lindo foi ver também a cara de felicidade da Gabi ao ver as avós e a corrida que ela deu para abraçar o Pedro. Coisa mais espontânea e carinhosa do mundo!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fotos do aniversário

Finalmente chegaram as fotos do aniversário dela no colégio!
Estou doida pra ver, só fiz receber, coloquei no envelope e vim trabalhar.
Quando chegar em casa vai ser aquela farra vendo as fotos dela de Alice!
Linda!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fim do choro na escola

Quando voltamos de viagem, eu (e a professora) achamos que a Gabi ia voltar a chorar na hora de deixá-la no colégio. E, em parte, acertamos. No primeiro dia ela chorou bastante, não queria me deixar sair, ficou naquela história de "fica só mais um pouquinho". Como a orientação tinha sido de ficar um pouquinho, mas sem deixá-la controlar o tempo, ou seja, quando estiver na hora de sair, sair e explicar para ela que estava na hora. A professora realmente me advertiu que ela estava controlando o tempo que eu ficava com ela no colégio. E realmente era verdade. Então, em um belo momento, ela disse: mamãe, então vou deixar você na porta. E fomos, eu, ela e a professora, até a porta da escola, para ela se despedir, me dar um beijo e abraço e tchau. Foi ótimo. Ainda me escondi um pouco para ver a reação dela, mas depois vi que ela estava super bem.
Ela agora resolveu levar todo dia um livro diferente para mostrar pros amigos. Quando eu voltei pra sala, estavam todos sentados no chão ao redor dela, ela mostrando o livro e contando a história (da Ariel, no caso). Achei a coisa mais linda deste mundo!
...
Hoje, a despedida também foi tranquila. Já na porta ela foi me dizendo: mamãe, já vou te dar um beijo. Eu disse que ia deixá-la na sala e depois ela vinha me deixar na porta com a professora. E deu super certo.
Hoje o livro para ler pra turma foi A Dama e o Vagabundo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bibi voltando à escola

Depois do feriadão, Gabi voltou à escola, pro último mês de aula. Hoje foi dia de ir com a babá, já que fui acompanhar o Pedro na cirurgia.