segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Divagando sobre a felicidade....também!

Como eu gostei muito do post da Lu, resolvi me apropriar do tema e falar um pouco da busca da felicidade. 
Quando eu trabalhava na empresa de consultoria e era solteira, viajava muito e tinha muitas milhas voadas. Ia a inúmeros congressos, ganhava bem demais e gastava só comigo. Ficava cerca de metade do mês viajando, participando de projetos importantes e conhecendo pessoas interessantes. Tinha tudo que queria, a não ser um amor e uma família.
Logo que comecei a namorar o hoje maridão, coincidentemente ou não (ou para quem acredita em destino), as viagens diminuíram muito e minha vontade de ficar mais em Fortaleza aumentou proporcionalmente a meu desinteresse em procurar projetos e congressos fora daqui.
Veio a gravidez da Gabi, o noivado, casamento, mudança, família, tudo ao mesmo tempo agora. E foi muito bom, porque ainda na transição da consultoria para o emprego fixo de agora, tive tempo de curtir a gravidez, acompanhar de perto a obra da casa nova, de ter nossa lua-de-mel tranquila, de me dedicar.
Depois que a consultoria chegou ao fim, apareceu o novo emprego fixo, sem preocupações com ter que conseguir projetos, nem receber pagamento dos clientes, com salário fixo e caindo na conta sem atrasos. Com isso, vieram também os horários rígidos, o ter que dar dois expedientes, a distância trabalho-casa, prazos e outras coisas inerentes aos empregos assim.
Apesar da tranquilidade deste emprego, o tempo com os filhos diminuiu muito. Hoje me vejo correndo na hora do almoço, ficando cerca de meia hora só em casa, pra correr e voltar pro trabalho. E me vejo também saindo antes do horário para poder ver o Pedro antes dele dormir, porque com o trânsito e o soninho dele cedo, mal o vejo durante a noite....
Estas coisas são assim, por um lado estou todos os dias com eles, mas, por outro lado, por poucas horas do dia. Entretanto, fazendo o mesmo balanço que a Lu fez, não poderia neste momento abrir mão do meu emprego para ficar com eles, pois preciso do dinheiro para a educação deles e para manter nosso padrão de vida. Também não acho justo parar de trabalhar, pois estudei tanto e batalhei para chegar onde estou. Claro que ficaria mais feliz com um emprego de menor carga horária, mas me sinto feliz por trabalhar na minha área, sendo aqui nesta cidade onde há tão poucas oportunidades.
Então posso dizer que me sinto feliz, porque conquistei várias coisas importantes, minha família principalmente, e hoje não me imagino mais sem eles.

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