segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A difícil tarefa da convivência

Conviver com o outro é sempre difícil. Seja o colega de trabalho, a mãe, a sogra, o marido, o carro ao lado no engarrafamento. É uma arte, é uma constante batalha entre as regras que aprendemos de convivência e os nossos instintos. Pois lidar com os filhos também é uma arte. E ainda pior, pois somos inspiração constante para ele, somos exemplo, somos o porto seguro e ainda somos quem dá o alimento e cuida das funções básicas como banho, alimentação, sono.
E quando não estamos afim? E quando queremos dormir mais um pouco? E quando queremos ir pro cinema com o marido? E quando estamos cansadas? Mesmo assim nossa responsabilidade existe, é real. Não adianta ficar de cara amarrada, reclamar da vida ou coisa parecida.
Sei que fiz isso esse final de semana e me arrependo. Porque tenho uma filha linda. Maravilhosa. Boa, pura de coração, como toda criança, linda de viver, fácil de conviver. Sinto-me culpada por isso. Gostaria de ter tido mais disposição do que eu tive. É como se tivesse desperdiçado um final de semana que poderia ter sido ótimo. Quem sabe da próxima vez?
Também não fui legal com o marido, fui chata. Também me arrependo. Sei que a palavra dita não tem volta, mas vou tentar pelo menos aprender com meus erros.

Um comentário:

  1. Ai Camila, senti vontade de te abraçar agora!

    Acho que todas as mães já se sentiram assim algum dia. Em maior ou menor escala, mas acredito que todas passaram por isto.

    Mas passou e você se arrependeu. Agora é bola pra frente. Abrace e beije muito a Gabriela, o marido e o Pedro e celebre a vida!

    Beijos pra você

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